Vida eterna... eu creio! E você??



A fé que nos anima, faz dar sentido a tudo o que fazemos, desde um abraço, até o perdão por uma ofensa grave. Tudo na vida de quem crê tem um sentido sobrenatural, que vai além de uma visão puramente humana. Diante do enigma da morte, por maior que seja a capacidade humana, nunca chegará a entender porque Deus escolheu este caminho. Para quem vive somente para este mundo, não pode ver sentido na morte e nem mesmo encontrar razão para rezar por aqueles que amamos na terra e que continuamos amando sempre. Viver como se tudo terminasse na morte seria a mais miserável vida.

Santos e finados fazem parte do quadro de referências que compõem uma cosmovisão que procura integrar os diversos aspectos da realidade e da vida humana, numa tentativa de harmonizar todas as coisas num universo que tenha sentido. É o que todas as religiões procuram fazer: buscar o sentido último de todas as coisas. A questão de fundo, dessas celebrações, é a esperança na vida além da morte, interrogação que acompanha fatalmente nossa condição humana de seres mortais, mas capazes de se perguntar pelo sentido de sua existência.

A este respeito, todos têm o direito de expressar suas convicções, e de formular também suas projeções além dos limites de nossa compreensão humana. Mesmo sem lançar mão dos dados oferecidos pela fé, é legítimo o esforço de encontrar suporte racional para a esperança de uma sobrevida. Pois na verdade, o fato de sermos capazes de interrogar a eternidade, já é sinal de que somos feitos para ela.

Mas é interessante observar que a fé cristã não se baseia em garantias racionais para cultivar sua esperança na vida eterna. Ela parte de outro princípio. Ela funda sua esperança na maneira como Deus se revelou. Assim, a vida eterna é uma dedução, uma conseqüência, um corolário, uma derivação de como Deus manifestou o mistério de sua própria existência. Para os cristãos, a vida eterna não é entendida como conseqüência de uma suposta imortalidade de nossa alma. Isto pode servir de suporte. Mas não mora aí a razão de nossa esperança. Nossa fé na ressurreição é muito mais consistente do que um simples raciocínio filosófico.

O mistério do sofrimento perpassa a vida de todo homem, inevitavelmente. Não podemos eliminá-lo totalmente. "Não é o evitar o sofrimento, a fuga diante da dor, que cura o homem, mas a capacidade de aceitar a tribulação e nela amadurecer, de encontrar o seu sentido através da união com Cristo, que sofreu com infinito amor"( Bento XVI. Spe Salvi, 37). Quando perdemos alguém que muito amamos é, ao certo, uma dor e um sofrimento incalculável. Mas, quando vividos em Cristo, tudo vem a ter o seu real sentido. Não estamos sozinhos.

Vida Eterna, vida que continua após a morte. Viver plenamente, viver para sempre, não num repouso eterno, mas numa plenitude inconcebível, não recear nada nem ninguém, nem mesmo sua própria fraqueza; ser a pessoa que Deus imaginou quando a chamou pelo seu nome.
Viver com Deus, celebrar a festa da VIDA, quem poderá dizer exatamente o que isso será? “O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam” (1Cor 2,9).
A morte marca o fim da vida terrena e o começo da vida eterna. Santo Agostinho escreveu: “Então seremos e veremos, veremos e amaremos, amaremos e daremos graças. Eis o que acontecerá no fim, sem fim”, a Vida Eterna!

(Esse texto é uma síntese do pensamento de vários Bispos, baseado na Doutrina da Igreja Católica)

Muita gente tem medo de pensar na morte, acredito que, pelo fato de não conhecê-la ou pensar ser o fim! O Céu começa aqui, já está entre nós... o verdadeiro amor lança fora todo temor! Não tenha medo, viva bem, seja livre, seja feliz!!! =)

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